Pregão Eletrônico: Tecnologia aliada ao gerenciamento de licitações

Pregão Eletrônico: Tecnologia aliada ao gerenciamento de licitações

Organização que têm métodos de gerenciamento de licitações bem consolidados e organizados possuem maiores chances de vencer pregões eletrônicos. Para isso, é importante conhecer bem as etapas do processo licitatório.

Nesse contexto, a transformação digital nas organizações aparece como peça fundamental. Afinal, existem vários tipos de licitação, mas desde 2005 a modalidade pregão é obrigatoriamente feita de forma online.

Inserir a tecnologia nos processos licitatórios promoveu mais competitividade e, consequentemente, melhores entregas dos produtos e serviços à população. Afinal, vence a empresa que apresenta a proposta mais eficaz e com o custo benefício adequado.

Continue lendo esse artigo e entenda como a tecnologia vem beneficiando dessa e outras formas o gerenciamento de licitações.

Benefícios da tecnologia para o gerenciamento de licitações 

Na grande maioria dos casos, a responsabilidade pela qualidade do gerenciamento de licitações é dada aos gestores públicos, servidores e até mesmo empresas privadas. Logo, quando essa gestão se mostra ineficaz, é o momento de ir em busca da inovação.

Mais do que nunca, a tecnologia se apresenta como o caminho mais eficiente para solucionar processos defasados da administração pública. E os pregões eletrônicos representam bem a aplicação de inovações tecnológicas nos processos de compras governamentais, contratações públicas e transferência de recursos.

De acordo com as autoras Edvalda Araújo Leal e Sandra Aparecida Rocha, do importante estudo “Inovação Na Gestão De Compras Públicas: O Pregão Eletrônico”, os principais objetivos do governo ao adotar essa essa modalidade de licitação são:

  • Comprar melhor, com redução de custos e com mais transparência; 
  • Desburocratizar e reduzir o tempo do processo de compras; 
  • Incrementar a competição; 
  • E, por fim, simplificar o processo de aquisição de bens e serviços comuns e estabelecer melhores controles gerenciais das despesas.

Nessa modalidade, não se faz necessária a presença física dos licitantes na etapa competitiva da licitação, gerando assim economia não somente para as empresas, como também para os cofres públicos.

Afinal, essa competição por melhores preços, os chamados lances, em ambiente virtual, reflete na qualidade das políticas públicas executadas e em processos de compras mais céleres.

Adquirir produtos e serviços através do pregão eletrônico está sujeito a legislação própria e isso define os princípios que serão aplicados pela gestão pública em questão.

Diante disso, o controle e a transparência do gerenciamento de licitações por meio dos órgãos públicos se fazem mais do que necessários tendo em vista que o objetivo dos processos licitatórios é entregar bens e serviços de qualidade à população.

Novas ferramentas tecnológicas nos pregões eletrônicos

A criação do Portal Nacional de Compras Públicas (PNCP), através da Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, se apresenta como mais uma solução tecnológica no gerenciamento de licitações, incluindo a modalidade Pregão Eletrônico.

Desde o seu lançamento, o PNCP disponibiliza atas de registro de preços, editais de licitação e anexos, avisos de contratação direta, editais de credenciamento, pré-qualificação, instrumentos contratuais e termos aditivos de contratações dos estados, municípios e da União, entre outras informações para a gestão de compras públicas.

Dentro do Portal, a publicação das informações sobre as notas fiscais eletrônicas é um grande exemplo de inovação tecnológica implementada. Isso é possível através do procedimento de cadastramento dos sistemas de compras públicas a partir de API’s  (Application Programming Interface), ao PNCP. 

Dessa forma, não é preciso que os usuários, gestores e servidores públicos, alimentem as informações diretamente no PNCP, mas sim nos respectivos sítios eletrônicos oficiais dos órgãos e entidades públicos e das plataformas de licitações eletrônicas. De modo que, mediante API, tais dados e arquivos serão integrados ao PNCP.

De acordo com o Novo Decreto do Pregão Eletrônico, do ano de 2019, ficou determinada a obrigatoriedade desta modalidade de licitação com o intuito de consolidá-la nos outros entes da federação, estados e municípios. 

Portanto, aliar o uso da tecnologia nos pregões eletrônicos não é um desperdício de recursos. Muito pelo contrário, o gerenciamento desse tipo de licitação consegue ser melhor executado, por ambas as partes, visto que o processo de envio de documentos e informações é feito através de métodos seguros e rápidos.

Sendo assim, o pregão eletrônico precisa ser feito de modo que as finalidades almejadas pelo ente governamental sejam alcançadas, exatamente pelo fato dele ser um mecanismo que permite uma melhor gestão dos recursos públicos, com transparência e agilidade.

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Tags: licitações

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